Nos últimos 15 anos, o programa Minha Casa, Minha Vida passou por uma série de ajustes para se adequar à deterioração das contas públicas e ao impacto da escassez de funding dos bancos para financiamentos imobiliários.
Com isso, o programa idealizado para reduzir o déficit habitacional, especialmente para a baixa renda, tem operado cada vez mais com a classe média.
Esse movimento é nítido nas operações do FGTS que atendem ao MCMV. Apesar de o número de contratos estar aumentando em todas as faixas de renda nas cinco regiões do país, a maior expansão ocorre justamente no público com renda entre R$ 4,4 mil e R$ 8 mil.
Fonte: Valor Econômico